sábado, 9 de junho de 2012

MicroRNA: Nova descoberta em plantas mostra que microRNA consegue mover-se entre células

Desde que pequenos pedaços de material genético, conhecidos como microRNAs (pequenos RNAs, resultantes da clivagem de um RNA maior não codificante), foram pela primeira vez caracterizados, os cientistas têm vindo a descobrir o quão importante são para regular a atividade dos genes nas células.
Um novo estudo, publicado na revista Nature, mostra agora que os microRNA também  podem se  mover de uma célula para outra para enviar sinais que influenciam a expressão do gene.
Os investigadores fizeram a descoberta quando estudavam de forma detalhada o desenvolvimento da raiz da Arabidopsis – a planta da mostarda.
Embora ainda não saibam exatamente como é que o microRNA se desloca, parece que a mobilidade lhes permite desempenhar um papel importante para definir fronteiras entre tecidos de uma planta. Segundo Philip Benfey, diretor do Centro de Biologia dos Sistemas, “esta é a primeira evidência que mostra que o microRNA tem a capacidade para se movimentar de uma célula para outra”.
A descoberta acrescenta o microRNA à lista de moléculas móveis, como as hormonas, proteínas e outras pequenas formas de RNA, que permitem comunicações essenciais entre as células e o processo de desenvolvimento de um órgão.
Os investigadores também adicionam um novo elemento para a complexa relação entre duas proteínas das raízes da Arabidopsis, conhecidas como Scarecrow e Short-root. Estas proteínas interagem e restringem-se uma à outra, permitindo a impermeabilização de camadas de células que faz que as plantas controlem com precisão a quantidade de água e nutrientes absorvidos.
O recente estudo mostra agora que a Short-root se move a partir de células no interior da vasculatura da planta para a endoderme que a rodeia, de forma a ativar a Scarecrow. Juntos ativam os microRNAs. E estes regressam para as células vasculares, de forma a conhecer e a degradar outro fator de transcrição, bem como fatores regulatórios.
Benfey e os seus colegas demonstraram como é que dois modos de regulação de genes trabalham em conjunto nos limites celulares, para garantir a padronização adequada dos tecidos da raiz da planta. E segundo Susan Haynes, do National Institute of General Medical Sciences, “este é um avanço importante sobre como as células comunicam informação posicional para orquestrar o complexo processo de desenvolvimento dos tecidos e órgãos”.
De acordo com Benfey, “também existem razões para pensar que as interações regulares específicas descobertas foram fundamentais para a transição evolutiva das algas unicelulares e plantas terrestres“.
 Arabidopsis

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Planta que devora urânio.


Foi descoberta na Faculdade de Ciências e Tecnologias de Coimbra( FCTUC) uma planta que tem seu nome científico é Callitriche stagnalis. Essa tem pequeno porte e vivem em ambiente aquático. São capazes de absorver altos índices de metais pesados, em menor espaço de tempo, da água. Ela poderá ser utilizada em processos de fitorremediação, ou seja, utilização de plantas que ajudam na absorção de poluentes dos rios e lagos.

Nas testes feitos foram identificadas plantas capazes de absorves cerca de metade da contaminação do urânio na água em 24 horas.
Essa descoberta representa um avanço significativo para as resoluções dos problemas de poluição ambiental. Além de não gerar impactos ambientais, ainda possui um baixo custo e eficiência nas redução de certos compostos.

Por: Yaly Rebouças

terça-feira, 22 de maio de 2012

Curiosidades curiosas 4: Frutas cítricas e sol



A maioria das pessoas provavelmente já ouviu que suco de frutas combinado com sol pode provocar queimaduras. De fato, isso realmente ocorre, o que enquadra esse fato nos conselhos populares que realmente tem base cientifica, e essa, em especial, é bem interessante.

O suco e principalmente a casca de todas as frutas cítricas possuem substâncias chamadas de  furanocumarinas, em especial a laranja e o limão. Essas substâncias atuam como um repelente e sua concentração varia de acordo com o exemplar da planta e a época do ano, sendo encontrada também em outras espécies de plantas.
Molécula de Psolaren, uma furanocumarina

As furanocumarinas são substâncias fototóxicas, ou seja, são tóxicas exclusivamente na presença de luz. Isso se deve a um fato muito peculiar das moléculas dessas substâncias: eleas absorvem a radiação solar (raios UVA e UVB), assim como ocorre no protetores solares. O problema é que, enquanto no protetor solar as substâncias absorvem a radiação solar e se desintegram, as furanocumarinas ficam do mesmo jeito e continuam absorvendo a radiação.

Assim, quando se expõe ao sol uma área da pele que entrou em contato com a casca e/ou o suco de laranja do de limão, os tecidos que foram molhados vão sendo danificados pela radiação "acumulada", originando uma mancha causada por queimadura química.

Queimaduras provocadas por suco de laranja e suco de limão:



Evitar  consumir o suco de laranja ou limão em praias, piscinas e outros locais onde se fica muito tempo em locais sem sombra é a principal forma de evitar queimaduras. Lavar as mãos depois de fazer suco dessas frutas, além de ser higiênico, também ajuda, principalmente se você for ficar algum tempo no sol depois disso.

Partindo do princípio de que você não sabia disso e se queimou, você deve:
1 - Evitar expor ao sol a área atingida pelos próximos, em média, dez dias, que é o tempo necessário para a mancha sair sozinha;
2 - Evitar passar coisas como pó de café e outros remédios caseiros, porque você pode piorar a situação;
Etc;

Vale lembrar que se a queimadura for muito "feia" ou atingir uma área relativamente grande, vá IMEDIATAMENTE para o hospital. Os profissionais são qualificados e vão lhe ajudar da melhor forma possível. E, embora não haja casos documentados de queimaduras realmente sérias por furanocumarinas (nem por queimaduras que atinjam grandes áreas nem por queimaduras de 2° ou 3° grau), é sempre bom ficar atento.

Mas não se deixe abater. Vivemos cercados por coisas potencialmente perigosas o tempo todo. Por isso não tema (nem trema) na próxima vez que lhe oferecerem um suco. Com cuidados simples você pode saborear à vontade seu suco de laranja ou limão.

POSTADO POR: João Otávio.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

 Mitos e verdades sobre o Eucalipto!


Eucalipto (do grego, eu + καλύπτω = "verdadeira cobertura") é a designação vulgar das várias espécies vegetais do género Eucalyptus.São, em termos gerais, árvores e, em alguns raros casos, arbustos, nativas da Oceania,ambas cultivadas em climas temperados, embora seja de origem tropical(Austrália).
A planta é usada hoje, principalmente, para infecções e problemas do peito. Seu óleo é ideal para esfregar no peito e para inalações no tratamento de toda a espécie de problemas respiratórios, é utilizado em óleos de massagem, é quente e calmante para dores reumáticas.
Porém, o que pretendo retratar aqui são os mitos e verdades que existem sobre esta espécie,confira:

  1. O eucalipto seca o solo?
Não. Ele retém menos água que as matas nativas que tem as copas maiores, permite que a água chegue ao solo mais rapidamente por ter menos folhagem, que também diminui a evaporação pra atmosfera, tem uma capacidade de absorver mais água na época das chuvas e menos na época da seca, suas raízes não ultrapassam dois metros e meio, portanto não chegam aos lençóis freáticos e consome bem menos água que uma plantação de cana-de-açúcar, de café, de soja, de arroz até da carne de frango e da carne de boi.

Estudos recentes revelam que o eucalipto é muito eficiente no aproveitamento da água. Enquanto um litro produz 2,9 gramas de madeira, a mesma quantidade de água produz apenas 1,8 gramas de açúcar, 0,9 gramas de grãos de trigo e 0,5 gramas de grãos de feijão.

  1. O eucalipto empobrece o solo?
Não. Pois quase tudo que ele retira ele devolve. Após a colheita, cascas, folhas e galhos que possuem 70 por cento de nutrientes da árvore, permanecem no local e incorporam-se ao solo como matéria orgânica, além de contribuir para o controle da erosão.

  1. O eucalipto gera um deserto verde?
Também não. Por ter de deixar parte da área da propriedade para reserva legal e área de proteção permanente, o eucalipto e os sub-bosques formam um corredor para áreas de preservação e criam um habitat para a fauna, oferecendo condições de abrigo, de alimentação e mesmo de reprodução como demonstram alguns estudos.

Ao contrário destas “afirmações falsas”, o eucalipto, cultivado de forma adequada, gera tanto benefícios como outro empreendimento rural, a começar pelo grande número de empregos diretos e indiretos que gera tanto nos viveiros como na implantação e manutenção das florestas. Além disso, gera recolhimento de impostos, investimentos em infra-estrutura, consumo de bens de produção local, fomento a diversos tipos de novos negócios e iniciativas na área social como a construção de casas, postos de saúde e escolas.

Somado a todas estas informações é bom sempre lembrar que um hectare de eucalipto consome 10 toneladas de carbono da atmosfera por ano, contribuindo para a diminuição da poluição, o aquecimento global e combatendo o efeito estufa. Em resumo, mais do que ser um negócio rentável e produtivo, as plantações de eucalipto têm cumprido seu papel fundamental de reduzir a pressão sobre as matas nativas, ainda muito usadas no consumo de carvão vegetal, móveis e madeira sólida. 

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Curiosidades curiosas 3: Ginkgo Biloba e os Paleoclimas

Alameda de Ginkgo Biloba no Japão durante o outono.
            A Ginkgo Biloba (Ginkgo biloba) é uma gimnosperma simbolo de paz e longevidade. É um espécie caducifólia  que atinge de 20 a 35 metros de altura. Suas folhas tem um formato bilobado (daí o nome Biloba).
            Atualmente é a única representante do gênero Ginkgo.
É natural da China, sendo encontrada atualmente em vários países, principalmente no Japão, devido a sua beleza e a sua grande capacidade de adaptação.
           Também recebe os nomes de Nogueira-do-Japão, Árvore-avenca, ou apenas Ginkgo, dependendo do lugar.
          Tal espécie é considerada, assim como várias outras espécies de animais e vegetais, um fóssil vivo. Isso porque ela apresenta uma característica bastante peculiar em relação ao processo evolutivo: durante os últimos 150 milhões de anos, a morfologia da Ginkgo Biloba mudou pouco ou quase nada.
           Comparando a morfologia das folhas de exemplares atuais com fósseis fica bem claro a falta de mudanças:
Foto de folha de Gingko

Fóssil de folha de Ginkgo

              Pode não parecer, mas a Ginkgo Biloba é uma das formas que os cientistas têm de estudas climas de milhares de anos, os Paleoclimas. Isso se deve porque descobriu-se que o número de estômatos  presentes nas folhas ao longo das gerações de uma espécie de planta varia de acordo com a concentração de gás carbônico (CO2) presente na atmosfera no período.
Estômato visto com microscópio de varredura.
              Essa relação é bem simples: sendo o estômato a "porta" para trocas gasosas  na folha, quando o ar está saturado de CO2  (causando aumento da temperatura média global) as plantas precisam de menos estômatos para captar esse gás carbônico. 
             O inverso ocorre quando há pouco CO2 na atmosfera (diminuição da temperatura média): as plantas precisam de mais estômatos para captar esse gás.
             Além disso, como o excesso de gás carbônico aumenta a temperatura média, as plantas também reduzem o número de estômatos a fim de diminuir o gasto de água, perdida durante a abartura dessas estruturas
           O estudo do número de estômatos de fósseis de Ginkgo Biloba é um dos muitos caminhos que, trilhados corretamente e aliados a outros caminhos (como análises de: fósseis em geral, sedimentos no solo, rochas e etc), permitem que os cientistas possam compreender melhor como o clima funcionou ao longo da história da Terra e como ele poderá se comportar um futuro próximo com mais exatidão, a fim de evitar catátrofes.

POSTADO POR: João Otávio

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Maior Cajueiro do Mundo

No município de Parnamirim, no Rio Grande do Norte, estado do nordeste do Brasil, localiza-se uma árvore gigantesca, chamada de cajueiro de Pirangi. O maior Cajueiro do mundo ocupa uma área de 8500 m², que é equivalente à de 70 cajueiros de tamanho normal. Seu perímetro aproxima-se de 500 m. A árvore produz, por safra, cerca de 80 mil cajus, o que chega a pesar 2,5 t. Estima-se que a árvore tenha aproximadamente 125 anos de idade e suas raízes alcançam até 25 m de profundidade.

Tronco principal (Foto de Lais Reis)

Seu crescimento atípico é explicado pela conjunção de duas anomalias genéticas. A primeira diz respeito ao crescimento dos galhos. O normal de um tronco é ter suas ramificações crescendo para cima, contudo, no Cajueiro do RN, os galhos crescem para os lados, até que seu peso fazem-nos curvarem-se e eles chegam a tocar o solo.  A outra anomalia é uma consequência da primeira, pois, ao tocarem os solos, os galhos criam raízes e crescem novamente, aparentando ser outra planta.

Entretanto, existem apenas dois Cajueiros. O que possui tais características fitoteratológicas* e ocupa cerca de 95% da área; e um menor que não possui qualquer falha genética e foi plantando anos antes.

O tronco principal possui cinco ramificações, das quais quatro sofreram a alteração, criando raízes e troncos.



Cajueiro invadindo a rua em Parnamirim

Atualmente, existe uma discordância entre os cidadãos potiguares sobre a manutenção do Cajueiro. Alguns defendem que ele deve ser podado para fins de melhorar a transação na Rota Sul (um dos acessos ao litoral), pois o Cajueiro já tomou tamanha proporção que chegou a invadir a rua e congestionar o trânsito local. Outra razão é o receio que os moradores adjacentes têm que a árvore invada suas residências.

Por outro lado, há pessoas que são contra a poda da planta por ele ser um ponto turístico e um patrimônio natural. Além disso, alguns acreditam que se o Cajueiro for podado,  ele poderia morrer.
 
Dados morfológicos do Anarcadium occidentale:
Fruto (castanha) e pseudofruto (caju) do cajueiro
O Cajueiro apresenta raiz do tipo pivotante, ou seja, há uma raiz principal e ramificações secundárias; são responsáveis pela fixação e absorção de substâncias. O caule é um tronco lenhoso, com resina e tanino. Suas folhas possuem forma oblonga ovada, já suas flores são pequenas e de coloração lilás. O fruto é a castanha, e o caju é um pseudofruto com polpa comestível e suculenta. A semente, por sua vez, é rica em óleos e gorduras e é muito apreciada pelo seu sabor e valor energético.








Visão panorâmica do Cajueiro
Curiosidades:
-O maior Cajueiro do mundo foi registrado no Guiness Book no ano de 1994;
-Alguns contam que a árvore foi plantada por um pescador chamado Luís Inácio de Oliveira;
-Antigamente, ele fazia parte da propriedade do Sr. Sylvio Pedrosa, ex-prefeito de Natal, que posteriormente o doou para o Governo do Estado;
-Existe um mirante na região que é  muito frequentado por turistas e dele é possível ter uma visão panorâmica do Cajueiro.


*fitoteratológica: fito (planta), terato (monstruosidade), lógica (estudo).


POSTADO POR: Rianne

domingo, 29 de abril de 2012

Curiosidades curiosas - 2

Ainda em relação a mecanismos de defesa, as plantas podem ter defesas mecânicas ou químicas, dependendo do animal predador:


Mecanismos mecânicos:

1 - Produção de resinas ou muco, de modo a desestimular a alimentação;

Lagarta da borboleta Danaus chrysippus sobre uma folha de uma planta do gênero Calotropis. Se a lagarta morder o vaso condutor principal (área rosada) ou nas imediações sem ter tomado os devidos cuidados, uma grande quantidade da seiva viscosa será expelida, prendendo e matando o animal.
Espinhos em um roseira (Rosa spp).








2 - Mudarem  a estrutura das folhas, dos frutos dos galhos e do caule, tornando as folhas lisas, cheias de vilosidades e de tricomas (espécie de pelos); formando camadas rígidas na casca do fruto; fabricando espinhos nos galhos; tornando o caule longo e liso; etc.





3 - Fechar-se ao menor toque, como ocorre com a Dormideira (Mimosa pudica), ficando com uma aparência murcha que desestimula a alimentação;


4 - Imitar a aparência de estruturas, como ovos de insetos nas folhas, para desestimulas a postura de ovos nas mesmas, e assim, evitar a perda de folhas. Essa prática ocorre, por exemplo, com as plantas do gênero Passiflora, mais conhecidas pelo seu fruto, o maracujá.

5 - Promover relações de mutualismo, oferecendo abrigo ou alimento a animais que as ajudem a afastar predadores.

arbusto Acacia collinsii possui espinhos com base oca e dilatada, que serve como abrigo para formigas e secreta em suas flores um néctar que também atrai formigas.







6 - Perder suas folhas: seja devido ao clima, seja devido a proximidade com o período de migração, algumas espécies de plantas costumam perder suas folhas, evitando assim a alimentação de animais herbívoros e manutenção do seu próprio metabolismo em tempos de escassez, como o inverno nas áreas temperadas e os períodos secos em área semi-desérticas.

Mecanismos químicos:

Atuam a partir do acúmulo de substâncias que não estão envolvidas nas atividades metabólicas essenciais para a fotossíntese. Esses compostos podem ser:

1 - Compostos Qualitativos, presentes em pequenas quantidades na planta, geralmente nas folhas e na flores. Seus efeitos são os mesmos, independente da dose ingerida.

2 - Compostos Quantitativos, com altas concentrações nas folhas e nas flores. Geralmente atuam reduzindo   a digestão do tecido vegetal, dificultando a absorção de nutrientes pelo animal. Quanto maior a dose, mais forte é o efeito desses compostos.

Os efeitos causados por essas substâncias podem ser absolutamente inocentes ou até mortais. Dá pra se ter uma ideia apenas comparando a atuação de diferentes substâncias em diferentes plantas:

Enquanto que no Caquizeiro (Diospyros kaki) o composto químico tanino deixa um sabor amargo e adstringente no fruto (chamado de caqui) ainda verde, a  ingestão das folhas ou das flores da Dedaleira (Digitalis purpurea) pode causar náusea, vômito, alucinações, convulsões e até a morte, dependendo da quantidade ingerida. Isso se deve à presença de várias substâncias que afetam o funcionamento do coração.
                                                                  
 Dedaleira com flores
Caquizeiro com frutos ainda verdes

















Vale lembrar que tais compostos não causam apenas efeitos maléficos: alguns compostos, na dose certa ou após a combinação com outras substâncias, viram potentes e importantes remédios, diariamente usados por milhares de pessoas. As próprias substâncias presentes na Dedaleira que podem levar a pessoa a morte, na dose certa, atuam como remédio para males do coração.

POSTADO POR: João Otávio