Alameda de Ginkgo Biloba no Japão durante o outono. |
Atualmente é a única representante do gênero Ginkgo.
É natural da China, sendo encontrada atualmente em vários países, principalmente no Japão, devido a sua beleza
e a sua grande capacidade de adaptação.
Também recebe os nomes de Nogueira-do-Japão, Árvore-avenca, ou apenas Ginkgo, dependendo do lugar.Tal espécie é considerada, assim como várias outras espécies de animais e vegetais, um fóssil vivo. Isso porque ela apresenta uma característica bastante peculiar em relação ao processo evolutivo: durante os últimos 150 milhões de anos, a morfologia da Ginkgo Biloba mudou pouco ou quase nada.
Comparando a morfologia das folhas de exemplares atuais com fósseis fica bem claro a falta de mudanças:
Fóssil de folha de Ginkgo |
Pode não parecer, mas a Ginkgo Biloba é uma das formas que os cientistas
têm de estudas climas de milhares de anos, os Paleoclimas. Isso se deve porque
descobriu-se que o número de estômatos presentes nas folhas ao longo das
gerações de uma espécie de planta varia de acordo com a concentração de
gás carbônico (CO2) presente na atmosfera no período.
Estômato visto com microscópio de varredura. |
O inverso ocorre quando há pouco CO2 na atmosfera (diminuição da
temperatura média): as plantas precisam de mais estômatos para captar esse gás.
Além disso, como o excesso de gás carbônico aumenta a temperatura média, as plantas também reduzem o número de estômatos a fim de diminuir o gasto de água, perdida durante a abartura dessas estruturas
O estudo do número de estômatos de fósseis de Ginkgo Biloba é um dos muitos caminhos que, trilhados corretamente e aliados a outros caminhos (como análises de: fósseis em geral, sedimentos no solo, rochas e etc), permitem que os
cientistas possam compreender melhor como o clima funcionou ao longo da história da Terra e como ele poderá se comportar um futuro próximo com mais exatidão, a fim de evitar catátrofes.
POSTADO POR: João Otávio
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